sexta-feira, abril 14, 2006

Dia 1: De Lisboa a Paymogo

Após mais uma noite de trabalho, estava finalmente livre para viver mais 3 semanas! Regressei a casa pelas 8:30, disposto a tratar dos restantes preparativos e arrumar o material para a viagem. A partida estava marcada para as 15:00 na Marateca mas já tinha avisado o pessoal que integraria a coluna mais tarde, pois pretendia ainda descansar algumas horas.

No dia anterior, passado praticamente em claro (situação anormal para quem faz a vida ao contrário do comum dos mortais), reuni quase todo o equipamento que precisava com excepção do meio de o transportar pois, mais uma vez, não fui decente e atempadamente servido pela "famosa" TT-I e não tinha as necessárias malas de alumínio...
Andava eu às voltas para tentar localizar uns alforges para desenrascar quando o Teles gentilmente se lembrou de mim e deu-se à massada de se deslocar lá a casa com as malas. Problema resolvido!

Por volta das 14:30, consegui dar por concluídos os preparativos e dispus-me a dormir um par de horas antes de iniciar a perseguição ao grupo...
Acordei poucos minutos após as 18:00. Apesar do mísero descanso que tinha tido nos últimos dias, sentia-me pronto a iniciar a odisseia.
Saí de casa, já debaixo de aguaceiros, eram 19:30 e rumei em direcção a Espanha. Não sabia ainda por onde a comitiva andava, mas certamente estariam algures na zona fronteiriça.
Parei na Marateca para atestar a moto e contactei o Quim. Estavam a jantar na Aldeia Nova de São Bento e, devido ao mau tempo, planeavam ir dormir num Hostel em Paymogo, uma aldeia espanhola a uma vintena de quilómetros da fronteira. Já tinha destino para a minha jornada solitária.
No Torrão parei para forrar o estômago com uma tosta e recebi uma mensagem do Quim com as coordenadas do Hostel. Chuvia desalmadamente...e chuveu até Paymogo.
Pouco passavam das 23:00 quando entrei enxarcado pela portada do café do Hostel e encontrei o Quim à conversa com o Ricardo. O Tiago e o Alex já estavam a descansar e não demorou muito a que lhes fossemos fazer companhia.
Eis que enfim uma cama! Até estranhei o seu propósito...
Nem me cheguei a arrepender de ter deixado em casa o impermeável. Acho que estava demasiado cansado até para arrependimentos...

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